Ações

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Oficina Nacional de Juventude



Oficina Nacional de Juventude

Nesta quinta e sexta-feira (4 e 5 de agosto), dirigentes da FETRAF-BRASIL e lideranças da juventude nos estados participam da Oficina Nacional de Juventude da Agricultura Familiar, que acontece na sede da CUT Nacional em Brasília. A atividade, coordenada pelas pastas de Juventude e Formação da FETRAF-BRASIL, tem o objetivo de debater o papel da juventude na consolidação do projeto de desenvolvimento da agricultura familiar, bem como fortalecer o Coletivo Nacional de Juventude da entidade.

Ao fazer uma breve análise do cenário no que se refere a juventude, Elisângela Araujo, coordenadora Geral da FETRAF-BRASIL apontou para o principal desafio da entidade, que consiste em trabalhar perspectivas para a juventude.

“Ao longo dos anos, o país teve foco num desenvolvimento que causava a desertificação. Com a vitória do ex-presidente Lula, e as ações voltadas para o desenvolvimento no campo, aliada as nossas ações nas bases mostraram que era possível ter um desenvolvimento voltado, e com a participação da juventude. Pensar na juventude é pensar em políticas públicas para a agricultura familiar é pensar num Brasil Rural com gente, com dignidade, com perspectivas de futuro”, pontuou.

Com a proposta de definir um projeto de inclusão e participação da juventude, o trabalho da entidade, e em específico desta Oficina, visa identificar as necessidades da juventude nos estados para que seja possível “propor um projeto capaz de sustentar o enfrentamento com governo, que não seja apenas um discurso, nem se contente com ações específicas isoladas, como conseguir crédito para o jovem aqui, estabelecer uma agroindústria ali. Mas, consolidar um projeto de sociedade, de desenvolvimento do país”, disse Elisângela.

Fernanda Corezola, diretora do Departamento da Secretaria de Desenvolvimento Territorial (SDT) abordou a importância da agricultura familiar que, com o Censo Agropecuário 2006, revelou a relevante contribuição econômica e social da categoria para o país, mas atentou para o fato das inúmeras atividades não agrícolas desenvolvida na zona rural.

“Nos espaços rurais tem muita produção de atividades não agrícolas, como as culturais, por exemplo. Isso também é fator indutor de desenvolvimento econômico. O meio rural é também uma opção de vida. Hoje, com mais qualidade para viver”, considerou Fernanda.

De acordo com a diretora, os maiores desafios da SDT consistem em assegurar representação democrática e participação política da diversidade social; participar da construção de alternativas de permanência da juventude no campo, com qualidade, num contexto de criatividade, identidade e coesão social, com acesso e articulação das políticas setoriais como educação, comunicação, cultua, lazer e saúde, meio ambiente.

SNJ participa da Oficina

Severine Macedo, secretária Nacional de Juventude da Presidência da República, informou, durante a Oficina que, pela primeira vez, o Plano Plurianual (PPA) conta com um programa específico para a juventude, que visa capacitar 50 mil jovens nos próximos quatro anos. Entretanto, o PPA ainda não foi aprovado e passará por aprovação na Câmara dos Deputados.

Ao desempenhar papel de articulação entre os ministérios para implantação e desenvolvimento das políticas públicas, Severine explicou que a secretaria tem estabelecido relação mais próxima com os ministérios das Comunicações, Educação, e Desenvolvimento Agrário. De acordo com secretária, a secretaria Nacional de Juventude tem tarefas imediatas, dentre elas: ajudar a construir de fato uma política nacional de juventude.

Conscientes da defasagem educacional e cultura no campo, por determinação da presidenta Dilma Rousseff, um plano de educação voltado para o campo e a inclusão digital para a população rural deverá ser implantado. Em parceria com o ministério da Cultura, a SNJ está em fase de finalização de edital que irá incentivar grupos organizados selecionados para acesso ao recurso e desenvolvimento da atividade cultural.

FETRAF discute qualificação profissional

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Populares defendem terras de marinha

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Lideranças populares lotaram Sudam

Vereador Marquinho defende arquivamento das PEC´s

Centenas de lideranças populares participaram da audiência pública, realizada na manhã de desta segunda-feira (08), no auditório da Sudam, em Belém, para discutir, com parlamentares e autoridades públicas, a regularização fundiária no Pará e as PEC´s que tramitam na Câmara e no Senado, propondo a extinção das terras de Marinha. A contrariedade com os projetos de emenda constituticional 53, de autoria do senador Almeida Lima (PMDB/SE), e 39, do deputado federal Arnaldo Jordy (PPS/PA), foi amplamente manifestada por praticamente todos os participantes.


“Se aprovarmos essas PEC´s, a consequência imediata pode ser a especulação imobiliária, o favorecimento à grilagem, à concentração fundiária de áreas que hoje estão sendo regularizadas pela União”, defende o deputado federal Cláudio Puty (PT-PA).


O vereador Marquinho (PT) adiantou que espera ver aprovada na Assembléia Legislativa do Pará (Alepa), por meio de proposta do deputado Edilson Moura (PT), e na Câmara dos Deputados, por iniciativa do deputado Puty, a realização de sessão conjunta na Câmara Municipal de Belém. “Temos de arquivar essas PEC´s vergonhosas pro povo”, asseverou.


Também saíram em defesa do instituto “terras de marinha” que estavam na mesa de debate o secretário-adjunto da Secretaria Nacional do Patrimônio da União, Patrick Carvalho; o superintendente da SPU no Pará, Lélio Costa; o ouvidor Agrário do estado, Otávio Maciel; o presidente da Associação Nacional dos Servidores da Secretaria doPatrimônio da União (Anasp), Ray Araújo; o presidente do Mohab, Jairo Moura, e da Associação de Moradores de Terras de Marinha, Edson Freitas; o deputado federal Miriquinho Batista (PT-PA); o vereador Ivan Tavares; Jorge Panzera, do PCdoB; e a pesquisadora Leila Mourão.


O representante do senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA), Paulo Vitor, disse ter ido “dar a devida explicação” e que o senador espera discutir mais o assunto.

Pará tem maior número de resex´s na Amazônia

Pará tem maior número de resex´s na Amazônia

Concentrados na reserva Terra Grande-Pracuúba, lideranças extrativistas aguardavam a chegada de ministros e autoridades para o I Chamado da Floresta

Diversos tipos de pequenas embarcações movimentaram ainda mais o rio Pracuúba, para garantir a chegada dos participantes do encontro. Da área urbana de São Sebastião da Boa Vista até a reserva, o percurso demora pelo menos uma hora e meia.


Existem atualmente 45 reservas extrativistas (resex´s) na Amazônia. A maior delas, a “Verde Para Sempre”, está no Pará. Criada em 2004, possui uma área de 1.283.936ha. O Pará é também o Estado que mais abriga resex´s na região: são 19 no total. A mais recente delas é a “Rio Xingu”, criada em 2008, com uma área de 334.000ha e uma população de 1.250 habitantes. A Terra Grande-Pracuúba, na cidade de São Sebastião da Boa Vista (Marajó/PA), foi criada em 2006 e sediou o I Chamado da Floresta, nos dias 5 e 6 de agosto, reunindo ministros e quase 300 lideranças extrativistas de todos os estados da Amazônia.

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